Em 22 de maio foi comemorado o Dia Mundial do Planeta Terra. Não é uma data comemorativa como tantas outras, determinadas por aspectos religiosos, familiares, cívicos ou sociais, mas sim um apelo à reflexão sobre o futuro da humanidade.
Neste contexto, apontar o vínculo da motocicleta com um dos temas mais importantes de nosso tempo – a sustentabilidade – é necessário, ressaltando a relação positiva de tais veículos com o meio-ambiente e o bem-estar da sociedade.
Desde a implantação do PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares –, em 2002, a redução de emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) foi de mais de 50%, de monóxido de carbono (CO) de 85% e de hidrocarbonetos totais (THC) de 90%. Além disso, foi também significativa a queda do índice de ruídos.
Este trabalho desenvolvido pela indústria motociclística nacional colocou a moto brasileira na invejável condição de uma das mais “limpas” do planeta, e nestas duas décadas de vigência do PROMOT, o progresso não fez bem apenas para a atmosfera. De fato, a moto se consolidou como ferramenta de trabalho indispensável e meio ideal para circulação nas grandes cidades, contribuindo para a economia, redução dos congestionamentos e do tempo gasto nos trajetos. Enfim, melhorou a qualidade de vida.
Tornar os motores de pequena capacidade cúbica econômicos, minimamente nocivos ao meio ambiente e duráveis é apenas uma das pontas da sustentabilidade encampada pela Honda. É preciso considerar também o menor desgaste de pneus, da pavimentação e o menor consumo de combustível e óleo lubrificante, além do mínimo espaço ocupado nas ruas pelas motocicletas. O esmero construtivo aplicado às motocicletas produzidas na fábrica de Manaus, AM, resultou em confiabilidade extrema, que deu à empresa uma folgada liderança de mercado.
A moto Honda é preponderante no Brasil, que tem um parque circulante estimado em mais de 30 milhões de motocicletas. O pioneirismo técnico da empresa no âmbito do ora consolidado uso de combustíveis vegetais demonstra que o vínculo da Honda com a sustentabilidade vem de muito longe.
Em 1981 a Honda CG 125 a álcool foi a primeira motocicleta do planeta comercializada com motor projetado para uso do combustível vegetal. Passados mais de 40 anos desta primeira incursão em motores “verdes”, a evolução de tal tecnologia tem nome, FlexOne, que designa motos capazes de usarem gasolina e/ou etanol em qualquer proporção, que representam mais de 60% da produção da Honda.
Plenamente integradas à realidade brasileira, as motocicletas modernas são meios de exercício pleno de cidadania, cumprindo de maneira impecável as demandas ambientais, econômicas e sociais, que são o tripé da tão necessária sustentabilidade.