A saúde do motor de sua moto ou scooter depende de uma perfeita lubrificação. Não basta apenas respeitar o prazo recomendado pelo fabricante para a troca do óleo; também deve se dar muita atenção ao tipo do lubrificante.
A melhor opção é usar, sempre, o lubrificante recomendado pela Honda, testado exaustivamente durante o desenvolvimento de sua moto, e portanto o que melhor atende com as exigências técnicas do motor. É o óleo que foi colocado no motor de sua moto na linha de montagem, e também o utilizado nas concessionárias.
No manual do proprietário consta a exata especificação do óleo recomendado pela Honda para sua moto ou scooter, cuja formulação garante a melhor performance, seja em desempenho como em proteção o contra desgaste.
Atualmente, a Honda produz dois óleos exclusivos para os veículos de duas rodas; o Pro Honda 10W30 MA é destinado às motocicletas, enquanto o Pro Honda 10W30 Scooter MB é o mais adequado para as Scooters. Ambos são lubrificantes semissintéticos modernos, dotados de aditivos especiais como antioxidantes, inibidores de corrosão, detergentes e redutores de atrito
Óleos semissintéticos ou sintéticos vem substituindo os lubrificantes puramente minerais, que eram o padrão usado nos motores até há pouco tempo atrás. Portanto, vale a pena explicar o que os diferencia.
ÓLEO MINERAL – Obtido através do refino do petróleo cru, o óleo mineral é o mais comum e mais barato do mercado. Necessita de adição de aditivos para atingir uma boa capacidade de lubrificação. Todavia, o óleo mineral tende a formar depósitos e a tão temida carbonização, assim como sua eficácia se reduz rapidamente, obrigando assim à trocas mais frequentes.
ÓLEO SEMISSINTÉTICO – É um mistura entre o óleo mineral e sintético, cuja fórmula busca o equilíbrio entre custo acessível e lubrificação eficiente, garantindo performance superior à do óleo mineral puro. maior durabilidade e menor tendência à formação de depósitos – conhecida como borra – e carbonização.
ÓLEO SINTÉTICO – Fabricado através de um extenso processo industrial no qual reações químicas resultam em um produto cuja característica mais marcante é a extrema durabilidade, que é acompanhada de uma capacidade de lubrificação superior. Todavia, é o tipo de óleo mais caro, e por isso deve ser usado apenas em motores de altíssima performance cujo fabricante os indique explicitamente.